Análise via PCR-DGGE da microbiota associada à rizosfera de feijoeiro Olathe Pinto e Olathe Pinto 5.1 modificado geneticamente para resistência ao vírus do mosaico dourado

Beatriz Cordeiro Alcantara Cunha, Samuel Ribeiro Passos, Norma Gouvêa Rumjanek, Gustavo Ribeiro Xavier

Resumo


Uma técnica para análise da comunidade microbiana de amostras ambientais é a DGGE, que através da separação de fragmentos de DNA pode elucidar o efeito da transgenia na comunidade microbiana do solo. O objetivo do trabalho foi avaliar por DGGE a diversidade da microbiota de um Latossolo Vermelho distrófico típico, de Sete Lagoas –MG quando plantado o feijão Olathe Pinto e Olathe Pinto 5.1 (transgênico) em casa de vegetação em 2009 e 2010. Vasos com solo de Sete Lagoas – MG foram semeados com feijão comum e transgênico. Aos 40 dias após o plantio foi realizada coleta do solo associado à rizosfera. Em laboratório, foi extraído DNA total das amostras do solo com kitMobio. A extração foi comprovada em gel de agarose 0,8%, a 80V. Foi feito PCR para alfaproteobactéria com os primers F203, e R1494. As amplificações foram diluídas 1:50 e usadas em Nested-PCR com primers: F968GC e R1401. Os produtos foram aplicados em gel de poliacrilamida 6%, gradiente desnaturante de 52-70%, tampão TAE 0,5X. Eletroforese sob voltagem de 100V (60°C) por 16 horas e gel corado com prata. Dendrogramas gerados com auxilio do programa Gel Compar II versão 3, coeficiente de Jaccard e método de agrupamento UPGMA. Os grupamentos formados têm cerca de 35% de similaridade entre si, em ambos anos de cultivo, não sendo observados grupamentos condicionados em função do cultivo do feijão modificado geneticamente. Não foram observados padrões de grupamentos para grupo das alfaproteobacterias condicionados pelo cultivo da planta geneticamente modificada.

 

Datas para apresentar:

19/10 ou 20/10


Palavras-chave


16S rRNA, phaseolus vulgaris, alfaproteobacterias

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