Impacto do uso de leguminosas arbóreas em sistema misto de produção de eucalipto na região de Mata Atlântica sobre as emissões de N2O do solo
Resumo
Melhor dia para apresentação:
19/10 – Quarta-feira tarde
20/10 – Quinta-feira manhã
No plantio misto de eucalipto com leguminosas arbóreas, que nodulam e se beneficiam da fixação de N2, há um incremento na biomassa do eucalipto graças à maior disponibilidade de N no solo. Esse aumento de biomassa proporciona maior acúmulo de C e N na parte aérea das plantas e no solo, embora a maior oferta de N possa favorecer emissões de óxido nitroso (N2O). As avaliações da disponibilidade de C e N do solo e as emissões de N2O são essenciais para recomendar esta tecnologia, principalmente visando-se projetos para créditos de carbono. Neste estudo, quantificaram-se as emissões de N2O do solo em plantios com Acacia mangium, Eucalyptus urograndis, e no consórcio de ambas, em experimento instalado em 2008 na Embrapa Agrobiologia. As amostragens foram realizadas entre março e maio de 2011. Em geral, os fluxos de N2O foram baixos, sendo os mais altos de 3,6, 2,3 e 1,4 µg N2O m-2 h-1, respectivamente para as áreas de eucalipto, acácia e consórcio. A deposição e decomposição da serapilheira e a demanda de N mineral pelas espécies que cresciam em solo arenoso e pobre em N disponível podem explicar os baixos fluxos de N2O. Na época úmida, os teores de NO3- no solo foram de 1,4; 2,0 e 0,8 µg N g solo seco-1 para acácia, eucalipto e consórcio, respectivamente. Os teores de NO3- reduziram ainda mais na época seca (0,2 µg N g solo seco-1). Apesar da variação nas emissões de N2O entre tratamentos, e dos teores de N mineral entre as épocas, não houve diferença estatística entre as médias, observando-se apenas uma tendência de maior emissão no cultivo do eucalipto, embora em níveis muito baixos.
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