Composição da fauna edáfica em diferentes coberturas vegetais e posições na paisagem no Município de Itaborái, RJ

Cláudia dos Reis Ferreira, Maria Elizabeth Fernandes Correia, Alexander Silva de Resende

Resumo


Datas: 19/10 ou 21/10

A Mata Atlântica vem ao longo dos séculos, sofrendo intensos processos de degradação, que alteram as características do solo e sua biodiversidade. Tais impactos são resultado de práticas inadequadas de uso da terra e da perda de diversidade da cobertura vegetal.  Dessa forma, a diversidade e composição da fauna do solo podem ser utilizadas como indicadores de qualidade do solo. O objetivo desse trabalho foi avaliar a composição da fauna edáfica em um mosaico de paisagens, com diferentes coberturas vegetais e terços da encosta, no município de Itaboraí, RJ. Para o estudo foram selecionados quatro morros com formação no período Proterozóico, sendo duas florestas secundárias em diferentes estádios sucessionais e duas pastagens. A floresta 1 é o fragmento em melhor estado de conservação  e a floresta 2 pode ser considerada como um fragmento em estágio inicial de sucessão, com dominância de Gochnatia polymorpha, popularmente  conhecida como cambará. Já as pastagens possuem domínio de brachiaria. Sendo a pastagem 1 composta por Brachiaria plantaginea e a pastagem 2 por Brachiaria humidicola. Essas áreas foram divididas nos terços superior, médio e inferior da encosta, onde foram estabelecidos transectos com seis armadilhas de queda (pitfall traps), que permaneceram no campo por 7 dias. As comunidades de fauna de solo apresentaram diferenças tanto em relação à cobertura vegetal quanto ao posicionamento na paisagem, sendo também observado um gradiente de riqueza de grupos do terço superior para o inferior.


Palavras-chave


Bioindicadores; qualidade do solo; biodiversidade

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