Distribuição Territorial de Estabelecimentos Agrícolas Orgânicos no Estado do Rio de Janeiro

Nathalia Martins França Silva, Andrews José de Lucena, Ednaldo da Silva Araújo, José Guilherme Marinho Guerra

Resumo


É perceptível o papel da geografia como ciência busca o local, o por quê e o padrão  da distribuição dos fenômenos pelo espaço. Logo, o presente trabalho tem como objetivos: caracterizar, a partir de análises geográficas, a distribuição territorial e classificar os municípios quanto à densidade de unidades produção orgânicas no estado do Rio de Janeiro. A escolha deste foi feita pelo destaque nacional em produção orgânica e pelo fato de apresentar altos índices de desenvolvimento humano (IDH) apesar, da presença de municípios com o IDH baixo. A ferramenta utilizada para a elaboração dos mapas foi o Sistema de Informação Geográfica (SIG). O SIG permite a análises de dados complexos, a partir da coleta informações e a elaboração de bancos georreferenciados, a partir a criação de mapas temáticos. A metodologia foi conduzida com o ajuda do software  ArcGis Esri 10.1 para a confecção dos mapas. A partir deste programa buscou-se identificar os municípios do estado onde há unidades de produção orgânica, classificando-os como denso, pouco denso, ou que não possui unidades agrícolas orgânicas. Os dados foram obtidos do Censo Nacional da Produção Orgânica (CNPO) e do Censo de 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com os dados do IBGE tornou-se possível identificar os códigos dos municípios. Já o CNPO, localizou-se as unidades agrícolas. Desta forma, essas informações foram cruzadas para a elaboração dos mapas. O primeiro mapa demarca municípios que exibem esse tipo de manejo. Enquanto, no segundo encontra-se o adensamento destas unidades. Destaca-se que os dados obtidos do estado do Rio de Janeiro estão em fase de finalização. Depreende-se que os resultados, no que diz respeito as questões do tipo “Como?”, “Onde?” e “Por quê?”, podem subsidiar tomadas de decisões em políticas públicas prioritárias para o fortalecimento deste setor. Desta forma, possibilitando identificar avanços ou estagnação da agricultura orgânica no estado do Rio de Janeiro.


Palavras-chave


Agricultura Orgânica, Geoprocessamento e Rio de Janeiro

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