Utilização de zeólita como medida mitigadora nas emissões de N2O em sistema de criação de frangos de corte em substituição total ou parcial da cama de maravalha.
Resumo
A produção de frangos de corte convencionalmente produz grandes quantidades de gases de efeito estufa, principalmente o N2O, em função do grande volume de excretas, ricas em nitrogênio. As zeólitas são aluminossilicatos, que representam uma classe de material cristalino, microporoso. Uma característica importante das zeólitas é sua capacidade de trocar total ou parcialmente seus cátions de compensação com cátions do meio onde é utilizada. Devido a essas propriedades físico-químicas a zeólita pode ser um mitigador potencial das emissões de N2O, reduzindo o acesso de microrganismos nitrificadores ao amônio, que é adsorvido pelo mineral. Dentro deste contexto, a utilização da zeólita em substituição total ou parcial da cama de aves pode reduzir a volatilização de amônia e as emissões de N2O, além de tornar a cama mais rica em N para uso posterior em lavouras. Este estudo visa avaliar o desempenho da zeólita em substituição total ou parcial da cama de aviário na mitigação de gases de efeito estufa. O estudo será conduzido em galpão de frangos de corte, por 14 lotes (1,5 anos). Serão utilizados dois galpões de 20 x 6 m divididos longitudinalmente, com uma das metades com cama tradicional (maravalha) e a outra com zeolita. As emissões de gases serão avaliadas semanalmente, até a retirada do 14º lote, utilizando-se câmaras estáticas fechadas. Em cada metade do galpão serão usadas 5 câmaras, distantes 4 m entre si. Após o último lote de frangos, a cama será retirada, caracterizada quimicamente, e aplicada como adubo para a cultura do milho.
Palavras-chave
Óxido nitroso; Volatilização; Zeólita.
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