Variabilidade espacial no fitotron da Embrapa Agrobiologia

Anelise Dias, Janaina Ribeiro Costa Rouws, Gustavo Ribeiro Xavier, Norma Gouvêa Rumjanek

Resumo


Visando verificar a eficiência agronômica dos atuais inoculantes a base de bactérias diazotróficas para as culturas de feijão caupi, feijão comum, milho e soja frente ao aumento de temperatura e de enriquecimento de CO2 na atmosfera, foi adquirido um fitotron que permite o controle de termo-período, umidade, fotoperíodo e CO2. Pressupõe-se que essas condições sejam homogêneas, entretanto em ambientes recém-construídos, esta hipótese deve ser testada para que se possa aumentar a precisão experimental. Foi conduzido um ensaio de uniformidade no qual vasos contendo solo distrófico arenoso foram semeados com feijão e distribuídos em 10 linhas x 4 colunas em duas bancadas divididas com fita crepe em 40 quadrantes cada uma. Cada vaso foi considerado uma Unidade Básica (UB) recebendo uma etiqueta contendo um número de 1 a 80. Aos 25 dias após a semeadura foi realizada a coleta das plantas e as variáveis medidas foram altura (H) e massa seca da parte aérea (MSPA). Foram realizadas simulações considerando-se agrupamento de UBs em diferentes posições espaciais. As médias de H e MSPA entre todas as posições de todas as simulações foram comparadas pelo teste de Scott Knott a 5% de probabilidade. Os resultados encontrados sugerem que as condições ambientais do fitotron não são homogêneas e, neste caso, o delineamento em blocos casualizados é o mais recomendável a ser adotado em experimentos a serem instalados nesse ambiente. O pesquisador também deverá atentar para a disposição dos blocos nas bancadas. Os blocos poderão envolver UBs que estejam em bancadas distintas que poderão ser divididas em três posições de modo que a dispersão da H das UBs seja menor dentro de uma mesma posição demarcada e maior entre posições distintas.


Palavras-chave


fitotron; ensaio de uniformidade; erro experimental

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