Avaliação do crescimento de plantas de milho BRS 1030 inoculado com a bactéria diazotrófica BR 11417 na presença de doses crescentes de nitrogênio

Danilo de Oliveira Machado

Resumo


A utilização de adubos nitrogenados em cereais como o milho (Zea mays) representa um custo elevado não só da aquisição do fertilizante, mas também pelos possíveis custos ambientais relacionados às elevadas perdas deste insumo. Dentro desse contexto, a utilização de microrganismos promotores de crescimento vegetal tem se mostrado uma alternativa economicamente eficiente para se chegar a meios de produção mais sustentáveis. O objetivo deste trabalho é avaliar os efeitos promovidos pela inoculação via semente da bactéria diazotrófica Herbaspirillum seropedicae (BR 11417) no genótipo de milho BRS 1030. Para tal, utilizou-se delineamento experimental em blocos casualizados com quatro repetições, onde os tratamentos foram distribuídos em arranjo com três fatores (6x2x3): dose de nitrogênio (0, 20, 40, 80, 120 e 160 kg N haˉ¹); inoculação ou não e época de coleta (17, 28 e 40 dias após a germinação). O experimento foi montado em casa de vegetação, em vasos de 6L preenchidos com amostras de terra de um Planossolo háplico. Em cada coleta foram analisados o acúmulo de massa seca na parte aérea e o teor de clorofila por meio do aparelho ClorofiLOG – CFL1030. Não foi observada diferença significativa no peso da massa seca da parte aérea entre os tratamentos inoculados e não inoculados. Isto pode ser atribuído à alguma toxidez causada pela aplicação de micronutrientes. No entanto, a inoculação promoveu um aumento nos teores de clorofila aos 40 dias. Tendo em vista a alta correlação do teor de N com a clorofila, estes resultados indicam que a bactéria pode estar contribuindo na maior eficiência da utilização do adubo nitrogenado pela planta de milho.


Palavras-chave


Milho; Clorofila; FBN; inoculante.

Texto completo:

PDF

Apontamentos

  • Não há apontamentos.