Monitoramento da Fauna de Solo no Corredor Ecológico COMPERJ

Luiz Fernando Sousa Antunes, Maria Elizabeth Fernandes Correia, Alexander Silva Resende

Resumo


A Mata Atlântica é um dos biomas com maior biodiversidade e também o mais ameaçado do planeta, devido a pressão que sofre desde o processo de colonização até os dias atuais, com a expansão agrícola e especulações imobiliárias. Hoje restam deste bioma menos de 8% de cobertura vegetal originais, distribuídos em fragmentos florestais. Diante deste agravante, uma área no entorno do Complexo Petroquímico do RioM de Janeiro está sendo  reflorestada , com cerca de quatro milhões de mudas nativas, no município de Itaboraí, região metropolitana do Rio de Janeiro. Monitorar a fauna do solo é uma forma de avaliar o processo de recuperação desta área, onde foi implantado o corredor ecológico, que irá interligar a área que estava totalmente degradada pelo mau uso do solo às áreas de remanescentes florestais, possibilitando o fluxo da fauna entre estes. O monitoramento consistirá em análises da composição da fauna do solo nas áreas de pastagens abandonadas, nos fragmentos florestais e na área reflorestada.  As metodologias a serem utilizadas terão objetivos diferentes. As armadilhas do tipo “pitfall” capturarão os animais que se encontram na serrapilheira, tecnicamente chamados de fauna epígea. Já a metodologia TSBF ( Tropical Soil and Biology Fertility) visa coletar a macrofauna do solo. As amostragens ocorrerão em outubro de 2012,  início do período chuvoso. Este consistirá no segundo período de monitoramento do projeto.

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