Desenvolvimento de espécies florestais nativas da Mata Atlântica em função do plantio em diferentes posições na paisagem

Resumo

17/10 – Quarta-feira tarde

18/10 – Quinta-feira manhã

O plano de trabalho prevê a continuidade das avaliações referentes à curva de crescimento de espécies nativas da Mata Atlântica, plantadas em diferentes posições do relevo (baixada, terço inferior e terços médio ou superior de encosta) em Itaboraí, RJ.  O trabalho tem os seguintes objetivos: 1) verificar a influência da posição da paisagem de plantio no estabelecimento e desenvolvimento de espécies florestais nativas da Mata Atlântica; 2) Estabelecer as curvas de crescimento e a taxa de cobertura do solo de cada espécie avaliada, em função da posição da paisagem de plantio; 3) Gerar uma recomendação de uma lista de espécies com boa adaptação a áreas de baixada e morro para a região metropolitana do Rio de Janeiro. O plantio foi iniciado em outubro de 2010, no qual foram demarcadas 12 parcelas permanentes de 28 m x 50 m (0,14 ha) agrupadas nas seguintes situações: quatro parcelas na baixada; quatro no terço inferior da encosta e quatro nos terços médio e superior da encosta, onde foram plantadas aproximadamente 70 espécies florestais nativas da Mata Atlântica. Os parâmetros utilizados para as avaliações são: diâmetro do colo; altura; diâmetro de copa e a interceptação da radiação fotossinteticamente ativa pelo dossel. Os primeiros resultados permitem tanto identificar espécies que se adaptam muito bem numa posição da encosta e outras que mal sobrevivem, como a Caesalpinia echinata,  como espécies extremamente plásticas, ou seja, que se adaptam em qualquer posição de plantio como a Mimosa bimucronata. Com os resultados obtidos ao longo do período de avaliação, será possível estabelecer curvas de crescimento destas espécies em função da posição que ocupam na paisagem, gerando informações úteis para os programas de reflorestamento no estado do Rio de Janeiro.