AVALIAÇÃO DA FITOTOXIDADE DE HERBICIDAS EM ESPÉCIES FLORESTAIS NATIVAS
Resumo
Os plantios florestais, objetos de restauração de áreas pertubadas ou degradadas, se deparam com muitos entraves até o seu estabecimento. Um deles é a competição com ervas daninhas, principalmente espécies do gênero Brachiaria e Pannicum. O uso do controle químico se torna necessário para melhorar o percentual de sucesso desses reflorestamentos. No entanto, há de se estudar os danos possivelmente causados pela toxidade às espécies florestais ocasionados pela deriva na aplicação. O objetivo desse trabalho será o de avaliar a fitotoxidade de cinco herbicidas em espécies florestais nativas. O estudo será conduzido no viveiro Luis Fernando Oliveira Capelão do IF/DS/UFRRJ. Será avaliada a fitotoxidade desses herbicidas em oito espécies arbóreas comumente utilizadas em reflorestamento no estado do Rio de Janeiro. O delineamento experimental será o de blocos casualizados, com cinco tratamentos (herbicidas) e a testemunha (sem aplicação de herbicida), com seis repetições. Cada parcela será composta de oito mudas, sendo uma para cada espécie. A aplicação dos herbicidas será feita com auxílio de um pulverizador pressurizado por CO2 a pressão constante. O volume de calda herbicida a ser utilizado será de 200 L ha-1 numa concentração equivalente de 10 % da recomendada para o controle da braquiária (Brachiaria spp.), visando simular a deriva máxima no campo. A fitotoxidade dos herbicidas será avaliada aos 30 dias após aplicação (DAA) por meio de uma escala de percentual de notas, em que zero corresponde a nenhuma injúria e 100 a morte das plantas. Paralelamente, serão realizadas medições da altura da planta e diâmetro do caule com auxílio de uma régua graduada e paquímetro digital aos 7, 14, 28, 35 DAA. Os dados serão submetidos à análise de variância e teste de Tukey, a 5 % de significância.
Palavras-chave
Reflorestamento; Matocompetição; Controle químico.
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