Avaliação comparativa da biota do solo em feijoeiro olathe pinto e olathe 5.1 modificado geneticamente para resistência ao vírus do mosaico dourado

Beatriz Cordeiro Alcantara Cunha, Josias Corrêa de Faria, Norma Gouvêa Rumjanek, Gustavo Ribeiro Xavier

Resumo


A planta geneticamente modificada pode afetar a biota do solo a ela diretamente associada, como os simbiontes, através de excreção de substâncias pelo sistema radicular e por alterações na qualidade do resíduo que chega ao solo. O grupo das alfaproteobacterias compreende a maioria dos microrganismos nodulantes fixadores de nitrogênio. Este estudo visa analisar possíveis alterações na comunidade de alfaproteobacterias na rizosfera da planta geneticamente modificada em relação a isolínea não transgênica. Foram coletadas amostras de solo associados à rizosfera 40 dias após a emergência em experimentos de campo implantados em Santo Antônio de Goiás (GO), Sete lagoas (MG) e Londrina (PR) no ano de 2008. Seguiu-se a extração de DNA total utilizando-se Kit Ultra Clean Soil MOBIO? segundo protocolo do fabricante. As amostras foram amplificadas via PCR utilizando-se iniciadores para o grupo das alfaproteobacterias  (F203? e R1492) e Nested - PCR utilizando iniciadores universais para DGGE F968 - CG e R1401. A análise do perfil da comunidade microbiana foi avaliada via DGGE (gel de eletroforese em gradiente desnaturante). Os géis foram analisados pelo programa Gel Compar II onde foram gerados os dendrogramas de similaridade utilizando o coeficiente de Jaccard e método de agrupamento UPGMA. Resultados preliminares  não indicam alterações na comunidade de alfaproteobacterias em função do cultivo da planta geneticamente modificada. Futuras análises dos experimentos de 2009 poderão elucidar a continuidade deste efeito.

Palavras-chave


Phaseolus vulgaris; biossegurança; DGGE; microrganismos não alvo

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